Porque o mundo está envelhecendo! O envelhecimento populacional é considerado como a principal transformação social do século XXI, sendo celebrado como um triunfo do desenvolvimento e uma das maiores conquistas da humanidade, uma vez que as pessoas estão vivendo mais, em grande parte, graças a melhorias nos padrões de alimentação, nas condições sanitárias, nos avanços da medicina e nos cuidados gerais com a saúde. Apesar disso, traz consigo inúmeras preocupações, uma vez que, ao envelhecer, as pessoas podem se tornar mais vulneráveis.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o número de indivíduos com 60 anos ou mais tem aumentado consideravelmente em todas as regiões do mundo e projeções apontam que esse número continuará crescendo de forma vertiginosa nas próximas décadas. Em 1950, havia no mundo todo cerca de 205 milhões de pessoas com 60 anos ou mais e se espera que até 2050 esse número aumente para mais de 2 bilhões de pessoas. A parcela da população idosa que mais tem aumentado é a dos chamados idosos longevos, aqueles com 80 anos ou mais e as projeções sinalizam que, em 2050, estes serão 434 milhões, mais que o triplo do que eram em 2015, quando somavam 125 milhões de indivíduos.
No Brasil não é diferente. Enquanto na década de 60 viviam por aqui cerca de três milhões de pessoas com 60 anos ou mais, em 2018 essa parcela da população já somava mais de 19 milhões de pessoas, segundo o do Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), cujas estimativas apontam que, em 2050, estes representarão cerca de 18% da população brasileira, correspondendo a cerca de 38 milhões de pessoas. O Brasil será o sexto país com maior número de idosos no mundo.
Fontes:
- Organização das Nações Unidas (ONU);
- Organização Mundial de Saúde (OMS);
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);
- American Geriatrics Society (AGS);
- Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).